Ainda me lembro do bar da esquina,
amigos de boa conversa.
Me lembro do tempo
que o tempo não tinha pressa,
jogávamos conversa fora,
cantávamos canções
e enchíamos guardanapos
com letras e poesias.
Depois pedíamos a saideira
e ficávamos a noite inteira
com medo da despedida,
para depois, deixar tudo aquilo
apenas na memória dos copos
lavados de emoção.
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